Educação Financeira

Está sempre com a corda no pescoço? Dê um basta!

Estou sempre ‘com a corda no pescoço’, mas decidi dar um basta.
Gostei muito dos comentários sobre finanças (respondendo e-mail de ouvintes) que Mauro Halfeld, faz no programa da rádio CBN, a rádio disponibiliza o áudio (tem um link aqui), mas resolvi escrever também.Selecionarei alguns, pois acredito que eles são muito bons, muito instrutivos mesmo, espero que possa ajudar alguém. Até breve!!!!
ESPECIALISTA RESPONDE
Tenho 38 anos salário de R$1.800,00 e a minha esposa também está nesta faixa salarial, nós temos uma filha de três anos, acredito que estou no grupo de trabalhadores que estão sempre usando cartão de crédito, usam sempre o limite de cheque especial e paga algumas prestações para mobiliar a casa e também financiam a casa por muitos anos, ou seja , nós estamos sempre com a corda no pescoço, mas recentemente eu resolvi dar um basta.
Parei de comprar a prestações, paguei -o que eu espero seja -o último empréstimo consignado para colocar as dívidas dos cartões e o limite do cheque especial em dia.
Vendi um automóvel particular para quitar um outro empréstimo e abri uma caderneta de poupança.
Eu sei que nos próximos 5 anos ainda vou continuar com a corda no pescoço, porém se eu persistir na minha decisão, e não ocorrer nenhum imprevisto eu vou sentir ela afrouxar a cada ano que passar.

Que conselho você dá para esta parte considerável da classe trabalhadora? Eu ainda tenho esperança de dar mais tranquilidade para minha família.
Resposta : O meu conselho é fazer exatamente tudo isto que você já está fazendo.
Rotativo do cartão de crédito, tem juros muito altos, fuja disto, empréstimos consignados, são bem interessantes para quitar dívidas mais caras, mas eles por si só, não são baratos, deixe-os então por último, mas na medida do possível não tome novos empréstimos consignados para gastar, para consumir..
Boa dívida é esta do sistema brasileiro da habitação, faz com que a família fuja do aluguel e que participe deste forte aquecimento do mercado imobiliário, tudo isto a juros relativamente baixos.
Assim que as dívidas caras forem pagas, você deve lutar para fazer uma boa reserva de emergência em caderneta de poupança, isso vai funcionar como uma vacina para não deixar a sua família cair de novo no endividamento.
Quanto a sua filha, ela vai ter muito a ganhar, quando a sua família começar investir com objetivos de longo prazo.
Tesouro direto, ações , e até ter um 2º imóvel, vão ser os melhores instrumentos para pagar a educação da sua filha e também a aposentadoria complementar.
Não é tão difícil assim, vale a pena ter disciplina. Parabêns.  (Mauro Halfeld para CBN)

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